sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Modelo vivo

"uma pessoa diante de você é um objeto tridimensional, e a transposição daquela forma espacial para a superfície bidimensional do papel é um dos maiores desafios no campo do desenho." Renato Alarcão, artista e professor de artes no Rio de Janeiro

Realmente é um grande desafio, mas é um exercício tão completo de observação, composição, estrutura, percepção de luz e sombra, movimento, expressão facial, intenções corporais, que nenhum desenhista pode deixar de praticá-lo.




Desenho de modelo vivo é o exercício do desenho da figura humana (corpo humano) na presença de um modelo nas suas várias formas e posições.

Esse tipo de desenho pode ser feito de várias formas, com carvão (uma forma simples), com lápis (mais detalhada) ou com outro material de desenho. Se tinta for usada, o processo (mas não o trabalho terminado) é denominado de "pintura da figura humana".(...)

O OBSERVADOR

Numa sala de aula desta disciplina os estudantes dispoem-se em torno do modelo formando (geralmente) um semi-círculo, ou um círculo completo. Nenhum dos observadores tem a mesma vista, refletindo cada desenho a perspectiva única de cada artista sobre o modelo. Visto que o objetivo do exercício é aprender a representar o corpo humano em todas as suas variantes formas, de idade e de etnias, não existem limitações na escolha do modelo (a possível exceção são crianças) e este não tem que ser necessáriamente belo.

Dependendo do tipo de pose são, por vezes, utilizados acessórios.(...) Estes elementos devem ser incluídos no desenho e representados tal qual se encontrem, mesmo quando o observador tem o seu campo de visão parcialmente obstruído.

Proporções de referência no desenho de figura humana de pé 
  • Figura de dimensões médias: altura (incluindo cabeça) deve compreender a dimensão correspondente a sete cabeças e meia. 
  • Figura de dimensões ideais: altura (incluindo cabeça) deve compreender a dimensão correspondente a oito cabeças. Transmite ideia de nobreza e elegância. 
  • Figura de dimensões exageradas: altura (incluindo cabeça) deve compreender a dimensão correspondente a oito cabeças e meia. Transmite ideia de heroísmo, utilizado na representação de deuses e super-heróis. Geralmente a dimensão em excesso é aplicada na extensão do peito e das pernas. 

Estas proporções podem variar quando o modelo assume outras poses.

O MODELO E A POSE

Nudez
O desenho da figura humana implica, geralmente, a nudez do modelo e consequentemente a exposição dos seus órgãos sexuais. Assim, como a pintura ou escultura do corpo humano, esta disciplina é uma das atividades onde o corpo masculino e feminino pode ser observado e representado tal qual se apresenta.(...) Embora todos os elementos da anatomia humana sejam representados (incluindo seios, nádegas e órgãos sexuais) é esperada uma conduta apropriada por parte dos estudantes.

Pudor
É comum observar-se algum nervosismo por parte de modelos que se deixam desenhar nus pela primeira vez. Há quem aconselhe a participação em atividades nudistas com ambos os sexos antes de posar numa aula de desenho da figura humana. Crê-se que esta preparação possa minimizar o constrangimento para aqueles com mais pudor em expor o seu corpo em grupo.(...)
Exigências
O modelo deve permanecer imóvel e o nível de habilidade exigida varia bastante consoante a duração e a dificuldade de cada pose. Assim, servir de modelo, pode variar de uma experiência bastante agradável a extremamente difícil sendo aconselhável que os modelos se informem destas variantes antes de aceitar a tarefa.

Uma pose simples de 15 a 20 minutos é geralmente suportada sem grande esforço e pode-se intercalar as posições em pé, sentado ou deitado de modo a diminuir o esforço. Poses que se prolonguem de 2 a 3 horas são demasiado exigentes para modelos sem experiência.

Algumas instituições de ensino possuem regras de conduta para esta disciplina proibindo o contacto físico com o modelo de modo a evitar possíveis acusações de abuso sexual.(...)

Fonte: Wikipédia




Curiosidade
Quem são os modelos vivos? Saiba mais sobre essa profissão nesta matéria que foi publicada pelo jornal Estadão em outubro do ano passado. 




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Festival de grafite reunirá mais de cem artistas em Lima

28 de outubro de 2010 20h32 atualizado às 21h07
 
Mais de cem artistas de nove países da região ibero-americana e dos Estados Unidos participarão do festival internacional de grafite, que começará nesta sexta-feira (29) no porto de Callao, em Lima (Peru).
 
Nas palavras do gerente regional da juventude de Callao, Roberto Martínez, o evento transformará o principal porto do país em centro de atração da arte urbana. Os artistas chegarão de países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Espanha e terão à sua disposição as paredes de algumas das mais importantes ruas de Callao para poder trabalhar.
 
O estilo de música hip-hop também se fará presente no encontro, com a participação de alguns dos maiores representantes peruanos deste estilo, como Callao Cartel e Radical People.
Desde 2002, já aconteceram mais de cem atividades do festival em 17 países; no entanto, esta será a segunda ocasião em que o encontro será realizado na América do Sul, após a edição no Brasil em 2009.

Exposição fica até o dia 26 na galeria Olido, no centro de São Paulo. Foto: Cecília Madureira/vc repórter
Artistas chegarão de países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Espanha
Foto: Cecília Madureira/vc repórter


Fonte: Terra notícias

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Oito crises que viraram arte"

Mariana Shirai

Logo no início de O poder da arte (Cia. das Letras, R$ 89, 520 páginas), o historiador inglês Simon Schama comunica aos desavisados: “A silenciosa reverência da galeria pode levar você a acreditar, enganosamente, que as obras-primas são delicadas, acalmam, encantam, distraem – mas na verdade elas são truculentas”. É uma boa introdução para um livro que estuda obras que se propõem a ir além do prazer da observação, causando, muitas vezes, assombro. Baseado no programa de televisão Simon Schama’s power of art, que rendeu em 2006 um Emmy à rede britânica BBC, O poder da arte trata de “trabalhos-chave” na obra de oito mestres da arte. Caravaggio, Bernini, Rembrandt, David, Turner, Van Gogh, Picasso e Rothko – todos eles passavam por grande inquietação pessoal ao criar os trabalhos analisados por Schama. Picasso e Turner se sentiam pressionados por circunstâncias políticas, Caravaggio e Bernini procuravam por reabilitação. O resultado, em mármore ou tinta, é aquilo que o historiador chama de “autodramatização” – a tradução dos próprios conflitos em obra de arte.

Se ficasse apenas na avaliação crítica, O poder da arte poderia se tornar tedioso. Mas Schama usa sua experiência de mais de 40 anos como historiador (com passagens pelas universidades Harvard e Colúmbia, onde hoje leciona) para reconstruir, com inteligência e graça, as trajetórias de seus oito mestres eleitos até a feitura das obras em questão. O contexto social e político, fofocas sobre concorrentes e até detalhes da intimidade dos artistas contribuem para que o leitor compreenda a dimensão do impacto de cada obra para o público de suas épocas.

  Divulgação
DRAMAS ARTÍSTICOS
Em O poder da arte (no alto, à dir.), o historiador inglês Simon Schama (acima, à dir.) conta como foram feitos trabalhos de oito artistas em momentos de forte inquietação. Em Davi com a cabeça de Golias (acima, à esq.), Caravaggio retrata Golias usando o próprio rosto como modelo


Os últimos anos antes da morte do pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610) foram marcados por fugas incessantes. Além das arruaças em que se metera a vida toda, o artista havia matado um homem durante uma briga, o que o fez ser condenado à pena de morte. Entre uma cidade e outra, durante um período de convalescença, Caravaggio pintou Davi com a cabeça de Golias (1605-1606). O rosto do gigante Golias teve como modelo o próprio artista. Para Schama, o quadro é a tentativa de redenção de Caravaggio, como se ele se entregasse em meio a um deleite barroco. Afirma Schama: “Caravaggio se entregava, sob o disfarce de Golias. ‘Culpado, conforme acusação’, a cabeça parece dizer”.

Usar a biografia de um artista para explicar sua obra combina com nosso tempo de culto exacerbado às celebridades. Isso só fortalece O poder da arte. Ao resgatar dramas pessoais dos criadores para chamar a atenção para obras menos lembradas de suas carreiras, Schama atualiza o significado da expressão “obra-prima”.


Fonte: revista Época

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A arte de saber renovar a arte

Pinacoteca anuncia para abril sua primeira iniciativa no sentido de rearranjar a apresentação de seu rico acervo

22 de outubro de 2010 | 0h 00
Camila Molina - O Estado de S.Paulo

Desde 2007 começaram a ser feitas avaliações sobre a exposição permanente da coleção da Pinacoteca do Estado em seu prédio na Praça da Luz. Público, especialistas, ex-diretores e funcionários expuseram suas opiniões e proposições sobre a mostra, em cartaz desde 1998 e feita sob a orientação do diretor anterior do museu, Emanoel Araujo. Há 12 anos, a exposição fica no segundo andar e permite o passeio por vários períodos da arte brasileira, tendo como ponto alto a sala que remete ao salões do século 19, com telas abrigadas até quase o teto. A partir do dia 14, a mostra permanente será fechada para o público para ser remodelada. Sua nova configuração ficará pronta em abril de 2011 e a ideia é que permaneça em cartaz por pelo menos cinco anos.

Essa ação é a primeira dentro de processo de mudanças na Pinacoteca do Estado. A reformulação da apresentação do acervo começa agora e se estenderá pelos próximos anos, incluindo, assim, a distribuição das obras da coleção por três prédios: a sede da instituição, a Estação Pinacoteca, no Largo General Osório, e um futuro edifício, a ser construído no Parque da Luz. Mais ainda, o museu terá um galpão no Liceu de Artes e Ofícios para apresentar, provavelmente, a partir do fim de 2011, mostras contemporâneas.

A Pinacoteca, unidade da Secretaria de Estado da Cultura, vive ainda momento de abundância de verbas: do governo estadual, segundo o diretor do museu, Marcelo Mattos Araujo, foram investidos em 2010 R$ 19 milhões, sem contar o orçamento captado por meio de leis de incentivo (R$ 10 milhões) e recursos diretos na ordem de R$ 1,5 milhão.

Narrativa. "Não era uma questão de problemas com a exposição atual, mas estava na hora de mostrar outras obras. Hoje em dia a questão das mostras de longa duração dos acervos dos museus é sempre discutida. O Beaubourg (na França) está avaliando se vai trocar sua exposição do acervo todo ano, só que eles têm 164 mil obras e o acervo da Pinacoteca tem 8 mil", diz Ivo Mesquita, curador-chefe da Pinacoteca do Estado desde 2007.

O projeto de reformulação da mostra do acervo, feito de forma interdisciplinar entre o Núcleo de Pesquisa e Curadoria, o Núcleo Educativo, coordenado por Mila Chiovatto, e outros setores da instituição, centra-se, como afirma Mesquita, em traçar uma narrativa da arte brasileira de forma linear. Na Pinacoteca Luz, a nova mostra da coleção vai começar o percurso do período colonial até o início do século 20, colocando a força nas obras do século 19, uma marca do museu, que abriga, entre seus destaques, pinturas de Almeida Júnior (1850-1899).

Gravuras. Já a Estação Pinacoteca apresentará arte brasileira dos anos 1920 à década de 1960 (da Semana de 22 até o neoconcretismo) e mostras permanentes de obras gráficas no Gabinete de Gravura. Por fim, o novo edifício Pinacoteca Contemporânea, no Parque da Luz, vai exibir criações realizadas a partir da década de 1970.

A mostra na Pinacoteca Luz se estende por 17 salas (duas de descanso), reunindo pinturas, obras sobre papel e esculturas (poucas). Segundo Mesquita, o percurso, "com sentido obrigatório", passa por alegorias e obras dos artistas viajantes (incorporando aqui a Brasiliana da Fundação Estudar); pela vinda da Família Real e a criação de um sistema da arte com o ensino acadêmico; a questão do gosto e dos gêneros artísticos novecentistas até se chegar ao último núcleo sobre "a formação de uma identidade brasileira". Nele se misturam obras do século 19 com O Mestiço (1934), de Portinari, por exemplo. O educativo, diz Mila, propôs colocar "Obras Relacionais" por pontos do percurso criando, assim, conexões de temas de cada sala com criações modernas e contemporâneas. O projeto ainda inclui 4 salas para mostras temporárias relacionadas ao acervo.

museucomocultura.blogspot.com


Fonte: Estadão


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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Chiaroscuro

O chiaroscuro (palavra italiana para "luz e sombra" ou, mais literalmente, «claro-escuro») é uma das estratégias inovadoras da pintura de Leonardo da Vinci, pintor renascentista do século XV, junto ao sfumato (técnica artística usada para gerar gradientes perfeitos na criação de luz e sombra). O chiaroscuro se define pelo contraste entre luz e sombra na representação de um objeto. Também chamado de perspectiva tonal. A técnica exige um conhecimento de perspectiva, do efeito físico da luz em superfícies, e das sombras, da tinta e de sua matização.

Dama com Arminho, Leonardo da Vinci

O chiaroscuro define os objetos representados sem usar linhas de contorno, mas apenas pelo contraste entre as cores do objeto e do fundo; faz parte de uma idealização que inclui a experiência da pintura contrariando, de certo modo, a linearidade que caracteriza a pintura do Renascimento – os personagens de Leonardo existem em um espaço primariamente definido pela luz, em oposição a uma estrutura definida a partir da perspectiva na qual corpos e objetos são apenas distribuidos individualmente.

O chiaroscuro reproduz na pintura a passagem da luz que ocorre nos objetos reais, simulando assim seu volume. Percebemos assim um volume tridimensional a partir das luzes e sombras, o que situa da Vinci no âmbito do Renascimento – no âmbito da estruturação espacial dos corpos pintados como parte da espacialização lógica definida e unificada pela perspectiva. Nesse sentido, podemos fazer um paralelo com as obras de Donatello e Masaccio.

A problematização da luz como modeladora da imagem e da representação leva os artistas do século XVI, no Maneirismo e Barroco, a considerar as implicações psicológicas, os problemas técnicos e a categorizar a iluminação (nos retratos formais por exemplo). Desse modo, motivos escuros com iluminação dramática por um foco de luz vindo de uma única fonte geralmente não representada caracterizavam as pinturas de Ugo da Carpi (circa 1455-circa 1523), Giovanni Baglione (1566-1644) e principalmente Michelangelo Merisi da Caravaggio (1573-1610), que dá origem ao espírito do barroco e a toda uma escola de pintura italiana que se conheceu como Tenebrismo, onde os princípios do chiaroscuro são levados a um extremo.

Diogenes, Ugo da Carpi

Amor sacro e amor profano, Giovanni Baglione

Ficheiro:David and Goliath by Caravaggio.jpg
David e Golias, Caravaggio

Do mesmo modo, nas naturezas mortas percebemos a necessidade de exercitar a pintura de objetos transparentes, metálicos e reflexivos, o que pode ser interpretado como uma crescente evidência da importência da luz, que será cada vez mais percebida como condição da forma visual, em vez de elemento que faz parte dela.


Fonte: Wikipédia

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SKETCH CRAWL

Vai rolar um Sketch Crawl este final de semana em Campinas, dia 16/10 às 10hs no Centro de Convivência Cultural.
Inscreva-se mandando um e-mail para sketchcrawl.cps@gmail.com


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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

2º Encontro das Artes de Vinhedo

Notícias - Cultura
27/09/2010 15:10
Inscrições para Encontro das Artes vão até 15 de outubro
Vinhedo abriu inscrições segunda, 27, para o 2° Encontro das Artes, que vão até 15 de outubro. É a oportunidade de artistas da cidade mostrarem seu talento. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, cada artista poderá se inscrever em quantas categorias de artes visuais desejar. As áreas são desenho, pintura, fotografia, gravura, escultura, instalação e performance. Para cada categoria, o artista poderá inscrever até três obras. As obras devem ter sido produzidas a partir de 2008.
As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pessoalmente no Centro Cultural Eng. Guerino Mário Pescarini, e serão processadas a partir do preenchimento correto da ficha de inscrição, que podem ser acessadas no site da Prefeitura de Vinhedo http://www.vinhedo.sp.gov.br/ na seção “Documentos”, além de disponibilizada no Centro Cultural.
Deve ser entregue, junto com as obras, uma cópia da carteira de identidade, comprovante de residência e currículo artístico (se houver). Em se tratando de instalações, o artista deverá apresentar junto com as inscrições três fotos de ângulos diferentes, juntamente a uma breve descrição do trabalho e o projeto detalhado, incluindo a área necessária para a montagem da mesma. As obras deverão estar identificadas no verso, com nome do artista, nome da obra e ano de execução.
O encontro será realizado no salão de exposições do Centro Cultural, localizado na Rua Monteiro de Barros, 101. Centro. A exposição estará aberta ao público entre os dias 22 a 29 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 20h, com entrada gratuita.
Fonte: Jornal de Vinhedo

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Roma

Vamos para 30 anos d.C.? Hoje é a vez de estudar ROMA!!!




Muita atenção!!! É extremamente importante que essa aula fique bem clara, a arte da Grécia e da Roma são facilmente confundidas. Por isso cuidado para não embananar tudo! 




A Roma se baseou muito na imagem grega, por isso a confusão na hora de separar o que é uma e o que é outra. Mas vocês verão que é só uma questão de observação para diferenciá-las!




Bom, então vamos lá!

Lembram do principal lema da filosofia grega"O homem é a medida de todas as coisas"...lembraram?

Pois bem, o lema da filosofia romana é: "Eficiência, organização e praticidade".


Só por aí já dá pra perceber que a Grécia valorizava o pensamento e sentimento humano, já a Roma a lógica e a administração.



Enquanto os gregos brilhavam na inovação, os romanos tornavam tudo mais funcional, a arte romana é menos intelectual e idealizada que a grega...podemos dizer que os romanos tem os pezinhos mais no chão.


Para ajudar a confundir, em geral a arte grega e a romana tem os mesmos pontos fortes: Escultura, pintura realista e arquitetura. Já o mosaico é particularmente do estilo romano. Vamos facilitar o entendimento diferenciando os dois estilos nessa tabelinha da hora:


Grego
Romano
Arquitetura
Templos para glorificar os deuses
Prédios cívicos (fórum, termas) em honra ao império
Formas típicas
Retângulos, linhas retas
Círculos, linhas curvas
Escultura
Deuses e deusas idealizados
Seres humanos realísticos, autoridades idealizadas
Pintura
Figuras idealizadas, flutuando no espaço
Imagens realísticas com perspectiva
Temas
Mitologia
Líderes cívicos, triunfo militar


Coliseu



Panteon romano



Júlio César imperador romano












CURIOSIDADES!

Pompéia era uma cidade luxuosa de Roma com uma população de mais de 25 mil habitantes.

À uma hora da tarde de um tranquilo dia de verão o Monte Vesúvio entrou em erupção cuspindo lava e cinzas! Caos total nas cidades de Pompéia e Herculano, em apenas alguns minutos um enorme cogumelo de nuvem negra se levantou a 20 quilometros de altura!






No dia seguinte as cidades estavam cobertas por uma camada de 6 metros de cinzas e pedras-pomes, que cobriram não só as cidades mas também seus habitantes. Que tragédia! E além de terem sido cobertos por essa "manta quentinha", ainda ficaram esquecidos lá por mais de 1.700 anos! Pobres coitados...

Enfim, depois de todos esses anos, escavadores descobriram uma incrível quantidade de artefatos, mosaicos, e murais praticamente intactos! Que beleza não?












No próximo post de história da arte...conheceremos melhor da arte Bizantina!


Jogo de 1 erro! Não está faltando nada na imagem abaixo? Reparem. 
(resposta na sequencia de "História da Arte")



Até lá!


Fonte: "Arte Comentada" Carol Strickland, "Guia dos Curiosos" Marcelo Duarte e Wikpédia
Imagens: Reprodução

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cuidados com os pincéis

Alguns cuidados básicos vão garantir que seu material de pintura tenha maior durabilidade:


->Sempre lave o pincel imediatamente após o uso. Mergulhe o pincel na água ou solvente próprio por um tempo suficiente a fim de retirar todos os resíduos de tinta.

->Nunca deixe a tinta secar no pincel.

->Não deixe acumular tinta próxima a virola. O acumulo de tinta neste ponto fará com que seu pincel se deforme, perdendo sua forma original.

->Pincéis artísticos devem ser guardados ou acondicionados na posição vertical, de preferência dentro de um pote com os pelos voltados para cima. Os pincéis se deformarão caso fiquem apoiados sobre seus pelos.

->Para guardar seus pincéis por um longo período, antes, lave-os, enxágüe-os e depois os mergulhe numa solução de água com 5% de goma arábica. Retire o excesso da solução e modele os pelos com os dedos para que tomem sua forma original. Após secarem guarde-os na posição horizontal, lembrando sempre de protege-los bem numa caixa fechada, evitando assim insetos e traças. Quando for reutiliza-los, esfregue gentilmente os pelos com os dedos para soltar a goma.

->Seus pincéis não devem ser transportados soltos dentro de um estojo, pois eles irão bater com as pontas dos pelos dentro da caixa. Use uma esteira de bambu ou mesmo uma cartolina rígida para enrolar seus pincéis prendendo-os com um elástico, evitando assim que eles se estraguem.

->Deve-se evitar o uso de pincéis de pelo natural com as tintas acrílicas, pois elas tendem a desgastar mais rapidamente os pelos deteriorando a forma original do pincel. Prefira os pincéis de fios sintéticos que além de serem mais resistentes oferecem maior fluidez para as tintas acrílicas. Um cuidado especial deve ser tomado: Jamais deixe secar a tinta acrílica no pincel. (Caso isto aconteça dificilmente o pincel poderá ser recuperado)

->O uso do mesmo pincel com diversas tintas deve ser evitado. Pincéis usados com tintas à base de água (aquarela, guache, nanquim e acrílica) jamais devem ser usados com tintas a base de óleo e vice-versa.

->O uso excessivo de solventes fortes e removedores de tinta arruínam os pincéis. Lave os pincéis logo após o uso, para não ter que usar posteriormente os removedores de tinta.
*Tintas a base de água – Use água fria e sabão neutro. Enxágüe bem.
*Tintas a base de óleo – Use terebentina ou aguarrás, em seguida lave com água morna e sabão neutro. Enxágüe bem.

Obs.: Os pinceis usados para pintura a óleo podem ser limpos com graxa usada em carros. Com os dedos passe a graxa delicadamente pelas cerdas até remover a tinta depois tire o excesso com um pano seco. Antes de reutilizar o pincel, molhe na terebentina. Por ser oleosa, a graxa ajuda a manter a maciez das cerdas e as proteje da ação dos solventes que danificam os pêlos.)


Fonte: EmpórioMichelangelo


Até mais!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SWU leva Mostra de Artes Visuais para festival


Além de atrações musicais e do Fórum Global de Sustentabilidade, o SWU Music and Arts Festival, que acontece de 9 a 11 de outubro na fazenda Maeda, em Itu, apresentará uma Mostra de Artes Visuais.

Durante os três dias do evento, o publico poderá interagir com projetos artísticos inéditos, concebidos exclusivamente para o festival, além de visitar uma exposição em homenagem ao artista Frans Kracjberg.

Eduardo Srur é o curador e Kátia Canton a consultora da mostra que trará 6 obras produzidas em grande formato e conteúdo interativo. “O objetivo é proporcionar o entretenimento com reflexão e crítica, por meio do contato com as obras”, explica Srur. Participam da exposição a Urban Trash Art, o coletivo Bijari, Oficina Jamac, Flavia Vivacqua, COOPERAACS, Fabio Delduque, entre outros.

Artista de intervenções urbanas com conteúdo crítico e bem humorado, Srur, além de curador da mostra, também levará para o espaço uma obra de sua autoria – o Labirinto, projeto construído com cerca de 40 toneladas de materiais recicláveis que ocupará mais de 225 m2.

Além da Mostra de Artes, uma exposição, que provocará uma experiência sensorial nos visitantes, fará uma homenagem especial a Frans Krajcberg, um dos maiores artistas da atualidade, que há mais de 50 anos se dedica à causa do desmatamento. Sergio Caribe é o curador do espaço que trará 8 fotos e 7 esculturas do artista. Para ativar os 4 sentidos do público – visão, audição, olfato, tato - o local terá trilha sonora de mata queimando, cheiro de madeira em combustão, e estarão espalhadas pelo chão folhas secas e carvão. Um filme sobre o artista também será exibido dentro da tenda.

Outra atração será a exposição Sea Creatures, pela primeira vez no Brasil.

Até Mais!

Fonte: adNews