28/01/2011 - 21:23 - ATUALIZADO EM 29/01/2011 - 01:01
NAS RUAS Manifestante no Egito segura cartaz com charge do brasileiro Carlos Latuff
Mas como as charges desse artista brasileiro foram parar nos protestos egípcios? Nesta entrevista, Latuff revela essa história e a origem de seu interesse pelo mundo árabe.
ÉPOCA - Suas charges chegaram às mãos dos manifestantes no Egito. Como isso aconteceu?
Carlos Latuff – Minhas charges já foram reproduzidas em protestos antes. As pessoas acessam a internet, baixam os desenhos e os imprimem. Desta vez ativistas egípcios, que já conheciam meu trabalho em favor dos palestinos, pediram-me que fizesse charges como forma de solidariedade com o movimento popular. Isso aconteceu dois dias antes do dia 25 de janeiro, data em que começaram os protestos por todo o Egito.
Carlos Latuff – Minhas charges já foram reproduzidas em protestos antes. As pessoas acessam a internet, baixam os desenhos e os imprimem. Desta vez ativistas egípcios, que já conheciam meu trabalho em favor dos palestinos, pediram-me que fizesse charges como forma de solidariedade com o movimento popular. Isso aconteceu dois dias antes do dia 25 de janeiro, data em que começaram os protestos por todo o Egito.
ÉPOCA - Você é brasileiro de origem libanesa. Quando decidiu fazer charges sobre os conflitos políticos do mundo árabe?
Carlos Latuff – Isso aconteceu desde minha viagem ao territórios ocupados da Cisjordânia em 1999. Mas tenho apoiado diversas causas pelo mundo por meio das charges, como os direitos humanos na Turquia e no Sri Lanka, os trabalhadores na Grécia, os hondurenhos contra o golpe militar que derrubou Zelaya, e, no Brasil, em favor dos sem-teto, dos sem-terra e contra a violência policial nas favelas. Tenho colocado meu trabalho a serviço das causas populares aqui e lá fora.
Carlos Latuff – Isso aconteceu desde minha viagem ao territórios ocupados da Cisjordânia em 1999. Mas tenho apoiado diversas causas pelo mundo por meio das charges, como os direitos humanos na Turquia e no Sri Lanka, os trabalhadores na Grécia, os hondurenhos contra o golpe militar que derrubou Zelaya, e, no Brasil, em favor dos sem-teto, dos sem-terra e contra a violência policial nas favelas. Tenho colocado meu trabalho a serviço das causas populares aqui e lá fora.
ÉPOCA - Como se mantém informado sobre a política no Oriente Médio?
Carlos Latuff – Estive na Palestina em 1999 e em campos de refugiados palestinos na Jordânia e Líbano em 2009. Além das informações que obtive in loco, graças à internet, é possível também saber dos últimos acontecimentos diretamente das pessoas que vivem lá.
Carlos Latuff – Estive na Palestina em 1999 e em campos de refugiados palestinos na Jordânia e Líbano em 2009. Além das informações que obtive in loco, graças à internet, é possível também saber dos últimos acontecimentos diretamente das pessoas que vivem lá.
Fonte: Revista Época
Até mais!
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