segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O MUNDO MÁGICO DE ESCHER

Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 - Hilversum, 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.



Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos deilusões de óptica, com Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da suareligião muçulmana, que proíbe tais representações.

A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.


Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.
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O MUNDO MÁGICO DE ESCHER - A exposição inclui dez instalações que pedem a participação do visitante para "desvendar" manobras gráficas da produção de Escher, que tanto instigam a visão e a mente humanas, um documentário realizado pela TV holandesa e uma animação em 3D, com sessões a cada 30 minutos, em que o público "sobrevoa" as obras do artista.

Os trabalhos de Escher são um dos mais reproduzidos no planeta no século 20, de gravatas e camisetas, a tapetes artesanais dos Andes e à alta costura, através do inglês Alexander McQueen [1969-2010], na coleção de outono 2009. Suas gravuras instigantes têm formas entrecruzadas, criaturas em transformação e arquiteturas impossíveis para desafiar a percepção do espectador da realidade. As composições, sofisticadamente construídas, combinam realismo acurado com a exploração fantástica de padrões, perspectivas e espaço.

Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro 
F: 3808-2020
3ª a dom., das 9h às 21h. Grátis. 
Até 27 de março. 


Vestido da coleção de McQueen inspirada em Escher 






Maiores informações: Centro Cultural Banco do Brasil


Fonte: jb.com e Wikipédia


Até mais!

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